Pelo ódio sou movido.
Como a graxa que desemperra a engrenagem.
Como a chuva que desmorona o barranco.
O ódio é o meu óleo de rícino.
Ruim de engolir, mas lubrifica
e faz a merda toda sair.
Aliviado,
O ódio me dilata as pupilas
Me foca no presente
Estraçalha as dúvidas.
Enfim, como se diz,
Cagado, sim,
mas feliz.
Muito ódio pra você neste ano que se aproxima.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
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