Sugiro que feche os olhos,
ouça os violoncelos.
Sinta a voz da soprano,
a letra fala de uma nuvem
imagine-a, rósea, flutuando
fala da lua que surge no entardecer
e de uma saudade despertada.
Segue a letra, de Ruth Valadares Correa, para quem quiser acompanhar.
Nota: sugiro que pause a música após o término da primeira parte, a Ária, em 6:05. A continuação é extremamente divergente da primeira parte. Ao invés de continuar, respire fundo, ouça a primeira parte mais uma vez, se desejar. E só então mate a curiosidade que acabei de despertar, de forma inevitável.
Tarde uma nuvem rósea lenta e transparente.
Sobre o espaço, sonhadora e bela!
Surge no infinito a lua docemente,
Enfeitando a tarde, qual meiga donzela
Que se apresta e alinda sonhadoramente,
Em anseios d'alma para ficar bela
Grita ao céu e a terra toda a Natureza!
Cala a passarada aos seus tristes queixumes
E reflete o mar toda sua riqueza...
Suave a luz da lua desperta agora
A cruel saudade que ri e chora!
Tarde uma nuvem rósea lenta e transparente
Sobre o espaço, sonhadora e bela!
Oi!! Legal o seu blog!!! Suas poesias são lindas e sempre me emocionam!!
ResponderExcluirBjs!!